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Abrigo clandestino mantinha 36 idosos em condições insalubres no Rio

Um abrigo clandestino no Rio de Janeiro, o Lar Maria Lúcia, foi interditado por manter 36 idosos em condições insalubres, sem autorização e com apenas dois funcionários. A ação conjunta da Polícia Civil, Vigilância Sanitária e Secretaria Municipal de Envelhecimento Saudável resgatou idosos com lesões, desnutrição e até fraturas, alguns amarrados e raquíticos. A responsável está sendo procurada, e familiares também poderão responder por abandono.
Policiais constataram as péssimas condições de saúde dos idosos além de fortes indícios de maus-tratos

Lar Maria Lúcia funcionava sem autorização na Estrada dos Palmares

Rio de Janeiro (RJ) ─ Agentes da Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade, em ação conjunta com a Vigilância Sanitária e a Secretaria Municipal de Envelhecimento Saudável, da prefeitura do Rio, interditaram uma Instituição de Longa Permanência para Idosos clandestina no bairro de Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro.
Durante a fiscalização, os policiais encontraram 36 idosos em condições insalubres, alguns com lesões e sinais de desnutrição, necessitando de encaminhamento para unidades hospitalares.
O local funcionava sem autorização e contava apenas com dois funcionários, sem qualificação comprovada para atendimento especializado.
O abrigo ilegal, conhecido como Lar Maria Lúcia, funcionava em uma área na Estrada dos Palmares e atendia idosos, com idades entre 60 e 90 anos.
Alguns estavam amarrados, impedidos de se locomover, em estado de fragilidade física e raquíticos, por falta de alimentação balanceada.

Seis idosos foram removidos de ambulância pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e levados para hospitais da prefeitura na zona oeste.
Uma das vítimas estava muito abaixo do peso, sem condições de se locomover e outra idosa estava com o fêmur quebrado.
De acordo com a Vigilância Sanitária municipal, o abrigo não tinha alvará de funcionamento e operava em condições sanitárias insalubres.
Os familiares que internaram os idosos também responderão por abandono e exposição a risco. Muitos deles não apareciam para visitas aos parentes.
Apesar das condições precárias, os idosos pagavam mensalidades que variavam entre R$ 1,2 mil e R$ 2mil.
A responsável pelo local Keline Santos Lima, de 38 anos, foi identificada pela polícia e está sendo procurada.

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