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Única mulher vereadora em Parintins, Márcia Baranda lembra dos 93 anos da instituição do voto feminino

O voto feminino foi instituído no primeiro Código Eleitoral promulgado em fevereiro de 1932 após movimento de mulheres

Parintins (AM) ─ Há 93 anos, foi instituído o Código Eleitoral que incluiu o voto feminino. A data celebrada neste 24 de fevereiro foi lembrada pela única mulher na Câmara Municipal de Parintins, vereadora Márcia Baranda (União) na sessão ordinária nesta terça-feira. Vice-presidente do Poder Legislativo Municipal, a vereadora lembrou da instituição do voto feminino. “Nós continuamos na luta por voz, pelo direito e pelo espaço” afirmou como continuidade a conquista do voto feminino em 1932.

Única mulher na Câmara de Parintins, Márcia lembrou dos 93 da instituição do voto feminino


Ao lembrar dos 93 anos da instituição do voto feminino através do decreto 21.076 criando o primeiro Código Eleitoral no Brasil, assinado pelo então presidente Getúlio Vargas, assegurando às mulheres o direito ao voto e serem votadas, Márcia assinalou que o papel das mulheres na vida política ainda é um desafio. “Tenho certeza de uma coisa, não é fácil a política partidária, não é fácil uma eleição”, assinalou acrescentando ser necessário por parte das mulheres “muita determinação, coragem, a fé e acima de tudo e ter Deus no coração”.
A instituição do voto feminino foi o resultado do primeiro movimento feminista no Brasil, liderado pela bióloga Bertha Lutz e a professora Maria Cerda de Moura, ao fundarem a Liga para a Emancipação Internacional da Mulher, que mais tarde recebeu nova denominação de Federação Brasileira pelo Progresso Feminino.
O estado do Rio Grande do Norte foi o pioneiro na emancipação das mulheres, com o alistamento eleitoral da primeira mulher cinco anos antes da instituição do voto feminino ao nível nacional, em 1927, a professora e ativista Celina Guimarães Viana na cidade de Mossoró. Com o primeiro Código Eleitoral, registros históricos indicam que a primeira mulher vereadora eleita foi Maria Felizarda de Paiva Monteiro da Silva em 1836 para a Câmara Municipal do município de Muqui, no Espírito Santo.

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