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Prefeitura de Parintins interdita pela segunda vez neste ano trecho do muro de arrimo

Trecho da Rua Caetano Prestes próximo ao Comunas volta a dar sinais de desmoronamento e preocupa moradores da área

Rachaduras na escada e no asfalto obrigaram a Prefeitura interditar pela segunda vez a rua Caetano Prestes próximo ao Comunas

Parintins, AM ─ A Secretaria de Obras e Serviços Públicos da Prefeitura de Parintins (Semosp) voltou a interditar trecho da Rua Caetano Prestes, cujo muro de arrimo ameaça desabar. É a segunda interdição neste ano. A primeira foi no início de janeiro, onde foram feitos alguns consertos e o recapeamento asfáltico e liberado para o trânsito de veículos. No último dia 29 de janeiro as rachaduras voltaram aparecer. O secretário de Obras, o engenheiro Albano Albuquerque, atribuiu a causa do provável desmoronamento seria o fenômeno de “terras caídas”, comum ao rio Solimões/Amazonas.
O trecho crítico está localizado na rua Caetano Prestes, frente à rua Cordovil, cujo ponto de referência foi a extinta residência da falecida torcedora do Boi Bumbá Garantido, Maria Ângela Faria, falecida em 2014. Ele tem sido o principal desafio para o projeto de reconstrução dos pouco mais de seis quilômetros do muro de arrimo na orça da cidade de Parintins.
Em 2022 o desmoronamento da área interrompeu as obras por vários meses devido ao ciclo da cheia do rio, as obras de reconstrução do trecho, somente possível no período de vazante.

Dezoito dias após a primeira interdição, ainda em janeiro, surgem novas rachaduras no asfalto na Rua Caetano Prestes


No final da manhã de ontem, a Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) divulgou nota, afirmando que “desde o início do mês de janeiro, a equipe técnica de engenheiros e arquitetos da Prefeitura de Parintins realiza o monitoramento da orla da cidade para verificar a estrutura do muro de arrimo”, com a fala do secretário municipal de Obras, Albano Albuquerque em um vídeo gravado.
“Esse desbarrancamento se faz de forma natural, pela força das águas que provoca o fenômeno das terras caídas, porém a estrutura que contém estaca está íntegra, sem nenhum problema. Nós estamos trabalhando para conter a fuga dessas terras por debaixo. Depois vamos fazer o reaterro para trazer mais segurança e recompor a calçada do muro de arrimo”, explicou o secretário de obras e infraestrutura, Albano Albuquerque.

A força do Rio Solimões resulta no fenômeno de “terras caídas” não só em Parintins, mas em outros municípios


“Como disse, isso acontece devido ao desbarrancamento do solo que está por baixo da cortina de concreto. Vamos conter isso com pedras, que é o enrocamento, para evitar essa fuga de material e depois fazer o reaterro dessa área da parte debaixo do muro, para trazer mais segurança a todo mundo que visita e transita pela orla da cidade”, completou o secretário.
Não é só Parintins que sofre os efeitos de desmoronamento das margens do rio Solimões/Amazonas.
No Alto Solimões, o município de São Paulo de Olivença já perdeu parte significativa da orla. Em setembro do ano passado, um novo deslizamento de terra atingiu dez residências, afetando 30 famílias. Ao contrário de Parintins, São Paulo de Olivença não contou com apoio estadual e federal para realizar obras de contenção das margens do Rio Solimões. (Com informações da Secom/PMP)

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